30/09/10

O outono e as folhas

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28/09/10

história O Senhor Mago e a folha





"O Senhor Mago e a Folha"

O senhor Mago chamava-se Antão e vivia sozinho numa casinha que havia no meio do monte.
O senhor Mago tinha três ovelhas: Guiomar, Felisberta, e Chiquita. Cuidava muito bem delas e elas gostavam muito dele.
Numa tarde escura de Outono, o senhor Mago voltava do campo com as suas ovelhas, já fartas de pastar. O caminho estava coberto de folhas secas. O senhor Mago ia pisando as folhas com as suas socas e elas queixavam-se com gemidos surdos, como fazem as folhas quando as pisam. De repente, ouviu uma folha dizer:
-Ei tu aí! não me pises que me magoas!
-Oh, céus! Uma folha que fala! -pensou. Mas não estranhou muito, porque os Magos sabem muito bem que, às vezes, tudo é possível. Olhou para o chão e viu aquela folha…Era diferente, nunca tinha visto outra igual a ela. De certeza que viera de um país afastado, trazida pelo vento de Outono. Apanhou-a e disse-lhe:-Oh, desculpa! Não te preocupes, levar-te-ei para minha casa para te levar e pendurar na parede do meu quarto, porque és uma folha muito bonita. E assim fez.
Chegou a casa, guardou as ovelhas no estábulo e foi até à fonte que havia ali perto. Com cuidado para não a partir, lavou-a muito bem lavada e pensou na melhor maneira de a secar. Acendeu o lume e pendurou-a a secar. Depois levou-a para o seu quarto e pousou-a em cima da mesinha de cabeceira. Antes de se deitar, pôs-se a pensar:
- Já estou velho e sinto-me só. Se um dia adoeço, não tenho quem cuide de mim. Esta folha que encontrei é muito formosa e, se calhar, podia transformá-la numa menina.
Meu dito, meu feito. Um pincel e tintas de muitas cores seriam as melhores ferramentas para realizar a sua magia. Pintou-lhe uns longos cabelos louros, olhos azuis, um nariz empinado e uma boca de lábios rosados, umas orelhas redondas, uns braços com mãos suaves e dedos perfeitos, umas pernas com pés ligeiros como o vento…
Quando terminou, guardou a folha na caixinha dos desejos e pousou-a na pedra da janela.

Se nessa noite as nuvens deixassem ver o brilho das estrelas, o seu desejo tornar-se-ia realidade.
Durante a noite, o senhor Mago acordou, olhou pela janela e viu no céu a lua cheia cercada de estrelas brilhantes como prata. Ficou muito contente e voltou a adormecer.

Levantou-se muito cedinho, ao raiar do dia. Esfregou os olhos, aproximou-se da janela e, ao levantar a tampa da caixinha dos desejos, ficou espantado…A folhinha desaparecera e, no seu lugar, estava uma menina adormecida, tão formosa como ele a imaginara.
Acordou-a com muita doçura. A menina abriu os olhos, pestanejou e disse:


- Bom dia, papá!
O senhor Mago tremia de alegria:
-“Papá! Uma filha! Já não estou só!”
Mas… que nome lhe ia dar?
- Já sei! Como Antão é um nome muito bonito, ela vai ser Anteia: Anteia, filha de Antão!

"O Senhor Mago e a Folha", autor Toño Núñez, ilustrado por Suso Cubeiro

O Outono e as suas cores...historia do senhor mago e a folha e a canção do outono clica para ouvires a música











O Outono ..e as actividades à volta do Srº Mago e a folha



depois de uma conversa sobre o Outono e que cores havia na natureza a Fátima contou a história do senhor Mago e a folha..com muita atenção ouvimos

e vimos as lindas ilustrações...



Depois das habituais perguntas sobre o livro fizemos um texto colectivo sobre as folhas e a cor castanha.

Castanho são...
Os dinossauros
as árvores
os troncos
a madeira
o meu gato
as folhas no Outono
as castanhas



Na pintura aprendemos a fazer castanho sabem como se faz????

Ora vejam





com azul e vermelho.....mistura-se aos poucos e lá surge o castanho


fizemos padrões com as cores do Outono

recortamos de revistas e colamos numa folha

os amigos ajudaram o Rodrigo a se sentar


fizemos plasticina e o Rodrigo também já sentado na cadeira


pintamos com lápis de cera e recortamos uma folha

e ainda fizemos carimbagem de folhas que a Lara e o Tomás trouxeram

e a tarde aprendemos a canção do Outono


Sol de Outono, Outono, Outono,
sol doirado, doirado, doirado,
folhas que caem, caem, caem,
leva-as o vento, o vento, o vento.



que podem ouvir neste site


http://www.meloteca.com/cancoes-para-celebracoes.htm#sol

27/09/10

o primeiro dia no Ginàsio ...expressão motora e yoga




A expressão motora


Embora a criança possua aquisições motoras básicas como andar ou manipular objectos, terá no Jardim de Infância, oportunidade de exercitar a sua motricidade global e a sua motricidade fina.








A expressão motora

Devem ser-lhe proporcionadas diversas actividades que permitam à criança correr, trepar, saltar, rodopiar,fazer rodas assim como manipular objectos variados.


Os propósitos do Yoga infantil





Busca-se também uma maior consciência emocional e mental através da exercitação da memória; do estímulo à concentração; da promoção da imaginação e criatividade, o que por si conduz à auto-análise, a uma maior noção dos sentimentos que nutrem por si e pela realidade que os envolve.

Foi uma aula muito divertida .....ora vejam



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25/09/10

à volta da organização dos espaços e materiais na sala 3


Olá Família da sala 3 parece-me importante dar um cheirinho da forma com se organiza o espaço no Jardim de Infância e o que ele proporciona para o desenvolvimento das crianças.
Apesar de a rede pública já existir há 30 anos, ainda há desconhecimento por parte da maioria da população continua-se a pensar que o Jardim de Infância é um local de guarda, onde as crianças brincam felizes e há lá umas educadoras que têm muito jeitinho para fazer coisas bonitas. Esquecem-se que essas educadoras tiveram de tirar um curso, que até é superior, e por isso deve haver mais alguma coisa por detrás do que elas fazem quando parece que estão a brincar com os meninos. Também se esquecem que é na primeira infância que as crianças mais aprendem e estão mais receptivas, que a sua personalidade se forma, que adquirem valores para o resto da vida. Conhecem o escritor Robert Fulghum? Escreveu um livro com o título "Tudo o que eu devia saber na vida aprendi no Jardim de Infância" publicado em Março de 1992 pelo Círculo de Leitores. este livro mostra bem a importância que o jardim de infância tem para as crianças.


A Importância da organização do Espaço no Jardim de Infância


Área" é um termo habitual na educação pré-escolar para designar formas de pensar e organizar a intervenção do educador e as experiências proporcionadas às crianças.
As áreas de conteúdo supõem a realização de actividades, dado que a criança aprende a partir da exploração do mundo que a rodeia. Se a criança aprende a partir de acção, as áreas de conteúdo são mais do que áreas de actividades pois implicam que a acção seja de descobrir relações consigo própria, com os outros e com os objectos, o que significa pensar e compreender.



A organização do espaço, no jardim-de-infância, reflecte as intenções educativas do educador pelo que os contextos devem ser adequados para promover aprendizagens significativas, alegria, o gosto de estar no jardim e que potenciam o desenvolvimento integrado das crianças que neles vão passar grande parte do seu tempo.

As áreas ou os espaços criados na sala do Jardim de Infância não são estanques. Pode-se e deve-se criar novas áreas indo ao encontro do interesse do grupo de crianças, mediante os projectos que se estiverem a desenvolver. As mudanças são feitas com o grupo. Desta forma familiarizam-se com o espaço e participam no processo de organização. O espaço deve ser pensado e organizado em função da criança.

“O conhecimento não provem, nem dos objectos, nem da criança, mas sim das interacções entre a criança e os objectos”. - Jean Piaget


Área do Acolhimento



É um local de reunião, onde todos se sentam em roda para partilhar vivências, contar histórias, cantar, realizar alguns jogos, sendo este também o local onde programamos todo o trabalho que pretendemos realizar ao longo do dia, planifica-se com o grupo, preenchem-se os quadros de gestão do grupo, fazem-se avaliações através de registos gráficos e outros.... Não é um espaço exclusivo do acolhimento, visto ser também um espaço que as crianças utilizam nas actividades de trabalho autónomo.


Área do Jogo Simbólico

Esta área inclui a “casinha das bonecas”, a “arca das trapalhadas e os fantoches. As crianças podem fazer dramatizações, fantoches, teatro se sombras, histórias, brincadeiras de imitação dos modelos familiares…


Área da Biblioteca


Nesta área a criança manuseia livros, inventa histórias, “lê” histórias, conta histórias, manuseia ficheiros de imagens, enciclopédias, revistas, fotografias...


Área dos jogos e construções E Garagem

Para identificar as diferentes áreas é importante utilizarem-se símbolos e nomes escritos.

Desde muito cedo as crianças devem ter contacto com as letras e a moverem-se em ambientes com mensagens identificadoras

Nesta área a criança experimenta construções a três dimensões; Faz actividades de iniciação à matemática que implicam comparações e seriações, sequências, alternâncias, tamanhos, peso, forma, cor;

Experimenta materiais que promovem noções de lateralidade; Faz actividades de experimentação de noções espaciais como: puzzles, construções, pistas de carros

Área da escrita

Nesta área a criança tem contacto com o código escrito de uma forma informal. Brinca com letras, copia-as, faz tentativas de escrita, imita a escrita e a leitura, familiariza-se com o código escrito, percebe que há uma forma de comunicar diferente da linguagem oral, percebe as funções da escrita

Não se trata de uma introdução formal e “clássica” à leitura e escrita, mas de facilitar a emergência da linguagem escrita.


Área da matemática

Esta área está interligada especialmente com a área dos jogos onde a criança, podendo ser criada separada em função dos interesses do grupo.


Área das novas tecnologias

Nesta área a criança usa o computador para jogar jogos didácticos com diversos temas para o seu desenvolvimento. O código informático pode ser utilizado em expressão plástica e expressão musical, na abordagem ao código escrito e na matemática.

Área das Expressões

Organização dos materiais

identificados e sempre ao alcance das crianças promovem a autonomia
e a sua organização estrutural



Recreio exterior

Nesta área a criança brinca livremente; Faz actividades de motricidade; Faz exploração do espaço; Interage com outros

“O conhecimento não provem, nem dos objectos, nem da criança, mas sim das interacções entre a criança e os objectos”. - Jean Piaget