22/05/13

os animais em extinção...


Lobo Ibérico
 

  • Lobo Ibérico (Canis Lupus Signatus)
  • Pertence ao reino animalia e pertence á ordem dos carnívoros.
  • É uma subespécie do lobo cinzento que se encontra na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população atual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal.

Habitat

  • O habitat natural do lobo Ibérico é a península Ibérica, nas florestas, serras, planícies, bosques abertos, tundras e florestas densas onde se refugia em tocas escavadas por ele ou reaproveitadas de outros animais.

Alimentação

  • O lobo Ibérico tem uma alimentação muito variada, dependo da existência ou não de presas selvagens e dos diferentes tipos de pastoreio de cada região. O facto de viver numa alcateia permite ao lobo caçar presas maiores que ele.
  • A s suas principais presas são o javali, o corço e o veado também caçando ovelhas, cabras, galinhas, cavalos e vacas.
   
 
 
  • Os lobos têm uma média de 3 a 8 crias. O tempo de gestão é cerca de 2 meses.
  • As crias do lobo Ibérico nascem cegas e indefesas.
  • As crias e a mãe permanecem numa área de criação e são alimentadas com comida trazida pelo resto da alcateia.
  • Aos 10 anos já são considerados velhos, mas em cativeiro chegam a viver 17 anos.
 

Reprodução

  • Época de reprodução:
    • Abrange o final do Inverno e o principio da Primavera (Fevereiro a Março)
  • Época de nascimentos:
    • Maio a Junho
  • Gestação:
    • Cerca de 2 meses
  • Tamanho da ninhada:
    • 3-8 Crias
  • Maturidade Sexual:
    • 2 anos
  • Altura de independência:
    • Outubro
  • Longevidade:
    • Até 17 anos

Causas de Extinção

  • Perseguição direta (ex.: veneno);
  • Extreminio das presas selvagens;
  • Fragmentação e destruição do habitat;
  • Aumento do nº de cães vadios.

Para podermos proteger o Lobo Ibérico…

  • Para protegermos os Lobos Ibéricos temos diminuir (para não dizer acabar) com a caça por diversão que apesar de ser proibida os humanos ainda a praticam e temos de parar com o destruição das florestas porque não é só o habitat dos lobos que estão a ser afetados mas nós humanos estamos a ser prejudicados porque são as árvores que nos dão oxigénio e se o ser humano não para de destruir não são só os lobos que vão sofrer.


  • Lince Ibérico (Lynx Pardinus)
  • Pertence ao reino animalia e pertence á ordem dos carnívoros.
  • É um felino, o mais ameaçado do mundo. Tem uma população de apenas 100 animais, O Lince Ibérico já não existe em Portugal e poderá extinguir-se da Península Ibérica dentro em breve.

Habitat

  • O habitat natural do Lince é na Península Ibérica, em áreas montanhosas, cobertas de bosque e matagal mediterrâneo. Vive num mato denso e caça em pastagens abertas. Poderíamos encontrá-lo no Algarve nas áreas montanhosas, em Contenda-Barrancos devido ao extenso perímetro florestal, na Serra da Malcata e no Vale do Sado.

Alimentação

  • O Lince Ibérico alimenta-se essencialmente de coelhos europeus, embora também coma veados jovens, mouflons, patos e outras aves, peixes, raposas e cobras.

Crias

  • As crias após 68-72 dias de gestão nascem entre 1 a 5 crias, que recebem cuidados maternais durante mais ou menos 1 ano, nessa altura tornam-se independentes e afasta-se do grupo. Normalmente quando nascem 3 ou 4 crias, lutam por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobreviver apenas 1 ou 2.
  • As fêmeas atingem a maturidade depois de 21 meses e os machos depois de 33 meses. Muitos jovens linces morrem devido á falta de território.

Reprodução

  • Época de reprodução:
    • De Janeiro a Julho, com um pico entre Janeiro e Fevereiro
  • Época de nascimentos:
    • Março a Abril
  • Gestação:
    • Cerca de 2 meses
  • Tamanho da ninhada:
    • 2-3 Crias
  • Sobrevivência até á independência:
    • 1-2 Crias por fêmea
  • Idade de independência:
    • 7 a 10 meses
  • Idade da 1ªreprodução:
    • Fêmeas: primeiro Inverno; Machos: aos dois anos
  • Longevidade:
    • Até 16 anos

Causas da extinção

  • Caça ilegal;
  • Mortes acidentais causadas por armadilhas;
  • Iscos envenenados;
  • Atropelamentos;
  • A sua principal causa de extinção é o desaparecimento e a morte dos coelhos (que são a sua principal presa);
  • Destruição do seu habitat.

Para podermos proteger o Lince Ibérico…

  • Para podermos proteger o Lince Ibérico temos de parar de destruir o seu habitat ou seja as florestas, também temos que conservar as suas presas como o coelho que muitos humanos caçam só por gosto enquanto eles precisam deles para sobreviver.


Morcego

 
São os únicos mamíferos adaptados ao voo, devido à transformação dos seus membros superiores em asas. Podem ter uma envergadura de 5cm a 2m, sendo geralmente pequenos, na maioria não excedendo 100g de peso, uma enorme capacidade de adaptação a qualquer ambiente, em excepção dos pólos, e uma grande diversidade de hábitos alimentares. São os que têm a dieta mais variada entre os mamíferos, comendo fruta, sementes, folhas, néctar, pólen, peixe, sangue e pequenos vertebrados.  A fêmea possui mamas torácicas, que lhe permite amamentar as crias. Passam os dias em locais escuros e abrigados, como sótãos, celeiros, grutas, pontes, etc. Antes de hibernar, procuram lugares quentes, e é frequente encontrá-los em grupos, metidos nas chaminés. Todos os morcegos são bons nadadores. Quando caem à água, dão uma espécie de salto sobre ela, produzido por movimentos bruscos da membrana alar. A principal particularidade deste animal é o extraordinário desenvolvimento do ouvido. Numerosas experiências demonstraram, efectivamente, que não se guia pela vista nem pelo olfacto, mas utilizando um verdadeiro radar acústico. Um morcego, privado da vista, continua a voar sem chocar contra qualquer obstáculo. Em contrapartida, tapando-lhe as orelhas, é incapaz de guiar-se. O animal, com efeito, emite ultra-sons que, ao encontrarem um obstáculo, lhe são reenviados. Possui orelhas internas que, captando estes ecos, lhe permitem orientar-se e evitar os obstáculos. Cada morcego tem, evidentemente, uma «frequência» especial, graças à qual pode, sem dificuldade, guiar-se no meio da mais completa escuridão, e sobretudo localizar, pelo eco, os insectos que constituem os seu alimento habitual.
 
 
 Este pequeno animal, contrariamente ao que dizem muitas lendas que ainda hoje persistem nos campos, é extremamente útil, pelo número considerável de insectos de todos os géneros que consome. O homem é o principal causador da extinção desta espécie pois, ao longo dos tempos tem vindo a cometer certos erros: envenenamento de insectos dos quais os morcegos se alimentam, redução do habitat disponível. Esta é a causa mais importante que leva à extinção. Estes problemas são agravados pela baixa taxa de reprodução dos morcegos. Também as perturbações, feitas pelo homem, durante a hibernação destes animais provoca um consumo mais rápido das energias reservadas por estes.
 
 
 
 
 
 
 

 

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