Lobo Ibérico
- Lobo Ibérico (Canis Lupus Signatus)
- Pertence ao reino animalia e pertence á ordem dos carnívoros.
- É uma subespécie do lobo cinzento que se encontra na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população atual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal.
Habitat
- O habitat natural do lobo Ibérico é a península Ibérica, nas florestas, serras, planícies, bosques abertos, tundras e florestas densas onde se refugia em tocas escavadas por ele ou reaproveitadas de outros animais.
Alimentação
- O lobo Ibérico tem uma alimentação muito variada, dependo da existência ou não de presas selvagens e dos diferentes tipos de pastoreio de cada região. O facto de viver numa alcateia permite ao lobo caçar presas maiores que ele.
- A s suas principais presas são o javali, o corço e o veado também caçando ovelhas, cabras, galinhas, cavalos e vacas.
- Os lobos têm uma média de 3 a 8 crias. O tempo de gestão é cerca de 2 meses.
- As crias do lobo Ibérico nascem cegas e indefesas.
- As crias e a mãe permanecem numa área de criação e são alimentadas com comida trazida pelo resto da alcateia.
- Aos 10 anos já são considerados velhos, mas em cativeiro chegam a viver 17 anos.
Reprodução
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Época de reprodução:
- Abrange o final do Inverno e o principio da Primavera (Fevereiro a Março)
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Época de nascimentos:
- Maio a Junho
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Gestação:
- Cerca de 2 meses
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Tamanho da ninhada:
- 3-8 Crias
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Maturidade Sexual:
- 2 anos
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Altura de independência:
- Outubro
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Longevidade:
- Até 17 anos
Causas de Extinção
- Perseguição direta (ex.: veneno);
- Extreminio das presas selvagens;
- Fragmentação e destruição do habitat;
- Aumento do nº de cães vadios.
Para podermos proteger o Lobo Ibérico…
- Para protegermos os Lobos Ibéricos temos diminuir (para não dizer acabar) com a caça por diversão que apesar de ser proibida os humanos ainda a praticam e temos de parar com o destruição das florestas porque não é só o habitat dos lobos que estão a ser afetados mas nós humanos estamos a ser prejudicados porque são as árvores que nos dão oxigénio e se o ser humano não para de destruir não são só os lobos que vão sofrer.
- Lince Ibérico (Lynx Pardinus)
- Pertence ao reino animalia e pertence á ordem dos carnívoros.
- É um felino, o mais ameaçado do mundo. Tem uma população de apenas 100 animais, O Lince Ibérico já não existe em Portugal e poderá extinguir-se da Península Ibérica dentro em breve.
Habitat
- O habitat natural do Lince é na Península Ibérica, em áreas montanhosas, cobertas de bosque e matagal mediterrâneo. Vive num mato denso e caça em pastagens abertas. Poderíamos encontrá-lo no Algarve nas áreas montanhosas, em Contenda-Barrancos devido ao extenso perímetro florestal, na Serra da Malcata e no Vale do Sado.
Alimentação
- O Lince Ibérico alimenta-se essencialmente de coelhos europeus, embora também coma veados jovens, mouflons, patos e outras aves, peixes, raposas e cobras.
Crias
- As crias após 68-72 dias de gestão nascem entre 1 a 5 crias, que recebem cuidados maternais durante mais ou menos 1 ano, nessa altura tornam-se independentes e afasta-se do grupo. Normalmente quando nascem 3 ou 4 crias, lutam por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobreviver apenas 1 ou 2.
- As fêmeas atingem a maturidade depois de 21 meses e os machos depois de 33 meses. Muitos jovens linces morrem devido á falta de território.
Reprodução
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Época de reprodução:
- De Janeiro a Julho, com um pico entre Janeiro e Fevereiro
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Época de nascimentos:
- Março a Abril
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Gestação:
- Cerca de 2 meses
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Tamanho da ninhada:
- 2-3 Crias
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Sobrevivência até á independência:
- 1-2 Crias por fêmea
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Idade de independência:
- 7 a 10 meses
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Idade da 1ªreprodução:
- Fêmeas: primeiro Inverno; Machos: aos dois anos
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Longevidade:
- Até 16 anos
Causas da extinção
- Caça ilegal;
- Mortes acidentais causadas por armadilhas;
- Iscos envenenados;
- Atropelamentos;
- A sua principal causa de extinção é o desaparecimento e a morte dos coelhos (que são a sua principal presa);
- Destruição do seu habitat.
Para podermos proteger o Lince Ibérico…
- Para podermos proteger o Lince Ibérico temos de parar de destruir o seu habitat ou seja as florestas, também temos que conservar as suas presas como o coelho que muitos humanos caçam só por gosto enquanto eles precisam deles para sobreviver.
Morcego
São
os únicos mamíferos adaptados ao voo, devido à transformação dos seus
membros superiores em asas. Podem ter uma envergadura de 5cm a 2m, sendo
geralmente pequenos, na maioria não excedendo 100g de peso, uma enorme
capacidade de adaptação a qualquer ambiente, em excepção dos pólos, e
uma grande diversidade de hábitos alimentares. São os que têm a dieta
mais variada entre os mamíferos, comendo fruta, sementes, folhas,
néctar, pólen, peixe, sangue e pequenos vertebrados. A fêmea possui mamas torácicas, que lhe permite amamentar
as crias. Passam os dias em locais escuros e abrigados, como sótãos,
celeiros, grutas, pontes, etc. Antes de hibernar, procuram lugares
quentes, e é frequente encontrá-los em grupos, metidos nas chaminés. Todos
os morcegos são bons nadadores. Quando caem à água, dão uma espécie de
salto sobre ela, produzido por movimentos bruscos da membrana alar. A
principal particularidade deste animal é o extraordinário
desenvolvimento do ouvido. Numerosas experiências demonstraram,
efectivamente, que não se guia pela vista nem pelo olfacto, mas
utilizando um verdadeiro radar acústico. Um morcego, privado da vista,
continua a voar sem chocar contra qualquer obstáculo. Em contrapartida,
tapando-lhe as orelhas, é incapaz de guiar-se. O animal, com efeito,
emite ultra-sons que, ao encontrarem um obstáculo, lhe são reenviados.
Possui orelhas internas que, captando estes ecos, lhe permitem
orientar-se e evitar os obstáculos. Cada morcego tem, evidentemente, uma
«frequência» especial, graças à qual pode, sem dificuldade, guiar-se no
meio da mais completa escuridão, e sobretudo localizar, pelo eco, os
insectos que constituem os seu alimento habitual.
Este pequeno animal,
contrariamente ao que dizem muitas lendas que ainda hoje persistem nos
campos, é extremamente útil, pelo número considerável de insectos de
todos os géneros que consome. O homem é o principal
causador da extinção desta espécie pois, ao longo dos tempos tem vindo a
cometer certos erros: envenenamento de insectos dos quais os morcegos
se alimentam, redução do habitat disponível. Esta é a causa mais importante que leva à extinção. Estes
problemas são agravados pela baixa taxa de reprodução dos morcegos.
Também as perturbações, feitas pelo homem, durante a hibernação destes
animais provoca um consumo mais rápido das energias reservadas por
estes.
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