03/07/11

“As mãos das crianças fazem...”- O Portfólio

Ao construir o portfolio a criança toma conta das suas aprendizagens e encoraja e desenvolve a a auto-avaliação, através de comentários sobre as amostras de trabalho, registo de entrevistas (onde a educadora pode verificar se a criança está a ter participação na sua própria aprendizagem; se tem consciência do seu próprio trabalho; se os projectos que se estão a desenvolver são realmente do interesse deles e se participam activamente na construção dos mesmos...etc.).

Ao avaliarem as áreas planificadas por eles, além de tomarem consciência daquilo que têm que mudar, também dão à Educadora o feedback de se estas áreas são verdadeiros centros de aprendizagem e se reflectem os conteúdos das orientações curriculares e metas de aprendizagem.


“As mãos das crianças fazem...”

As mãos das crianças
são umas mãos
muito engraçadas!

Com terra molhada
fazem casas, jardins
e coisas com o nome
que nós quisermos.

Com pedrinhas
fazem jogos
e convencem os caracóis
a fazerem corridas
e as formigas
a mudar de caminho.

Fazem as bolas
saltar tanto
que o sol
as manda descer…
e conseguem tanta coisa,
mas tanta coisa mais...

QUE NOME TERÁ
A FORÇA ESCONDIDA
NAS MÃOS
DAS CRIANÇAS?


Como diz Grubb e Courtney o "Portfolio é considerado como uma estratégia de avaliação alternativa ajustada a crianças do Jardim de Infância com a possibilidade de visualizar as múlpiplas fontes de evidência e documentar o processo de aprendizagem da criança." Assim, cada um escolheu os trabalhos que mais gostavam e aqueles em que as evidências demonstravam os esforços, progressos e realizações de cada um ao longo do ano. As evidências e informações, estão organizadas por áreas de conteúdo, datadas e colocadas por sequência temporal, de forma a que quer a criança, quer a Educadora ao revisitarem o portfolio possam em conjunto reflectir de forma sistemática e continua sobre os processos de ensino-aprendizagem e identificarem e planearem as etapas seguintes deste processo.


"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver".



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