19/10/10

a expressão plástica e a criatividade






Por vezes as crianças vão para casa com a bata salpicada de tinta e, as mãos borratadas de marcadores...

As actividades no Jardim de Infância passam por várias áreas de conteúdo, ou seja, diferentes aprendizagens que passam pela realização de actividades variadas. As crianças aprendem mexendo, experimentando, descobrindo, AGINDO.
Assim, o desenho, a digitinta, a pintura, a estampagem, o recorte e colagem, são técnicas de expressão plástica a duas dimensões, empregues na Educação pré-escolar.

Por excelência o Jardim-de-infância é considerado um espaço muito rico na exploração de actividades criativas.

As orientações curriculares referem que “ A Educação pré – escolar deve fornecer suportes que permitam desenvolver a imaginação criadora como procura e descoberta de soluções e exploração de diferentes mundos” (p.56)

A palavra criatividade é actualmente usada de uma forma abusiva, sem o seu verdadeiro significado. Quantas vezes ouvimos dizer que as actividades planificadas são criativas, mas se compararmos com planificações dos anos anteriores, elas são muito idênticas ou até mesmo iguais…

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A importância que o estímulo da criatividade deve ter na função docente surge expressa de forma explícita no Estatuto da Carreira Docente quando, no seu artigo 10º, refere como deveres profissionais específicos do pessoal docente, entre outros:

“Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade , incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade.”

Já Ricardo Marin (1974) afirmou que “uma das primeiras condições para uma pedagogia criativa , é a de habituar o aluno a situar-se perante o futuro com uma atitude inovadora”

O princípio básico da necessidade de integração curricular é sem dúvida um dos fundamentos das orientações curriculares. Existe assim a necessidade de uma “construção articulada do saber – o que implica que as diferentes áreas a contemplar não deverão ser vistas como compartimentos estanques, mas abordadas de uma forma globalizante e integrada .” (ME/DEB/NEP, 1997:14).






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